Por Brenda Fucuta
Nós duas, na Serra da Canastra Vou contar uma história sobre minha mãe. Mentira. Uma história sobre nós duas. Há dois anos, decidi que nós precisávamos de um tempo juntas. Só nós. Queria conhecer melhor minha mãe, queria que ela me conhecesse mais – afinal, vivemos muito mais separadas do que juntas. Ela topou. Iríamos fazer uma viagem. Eu tenho 57 anos e, há 40, moro distante da minha mãe. Chegamos a ficar semanas sem nos falar, na época em que nem todo mundo tinha telefone em casa (para quem tem menos de 30: sim, isso existiu). Hoje, conversamos bastante pelo celular e nos vemos de duas a três vezes por ano. A família é meio cigana e já morou em vários lugares antes de se família é meio cigana e já morou em vários lugares antes de se instalar no interior do Maranhão.
Então, em 2017, aluguei um motorhome, sonho de toda a vida da minha mãe. Chegamos à loja do Vandão, em Salto, perto de São Paulo, para pegar o veículo e era tudo que a gente pensava dele: cama (de casal), cozinha com fogão, geladeira e micro-ondas, TV com parabólica (não pegou, mas tudo bem), banheiro com aquecimento a gás. E uma surpresa: máquina de lavar roupa! Uma casinha que viajava, tem coisa mais legal?
Durante 15 dias, rodamos, comemos, nos banhamos e dormimos no motorhome. Pernoitamos em posto de gasolina, em camping, em praça de cidade pequena e estacionamento. Quando chegamos a Tiradentes, Minas Gerais, estava tendo um encontro monstruoso de motociclistas, o Bike Fest, mais de 30 mil pessoas. Muitos deles acampados no mesmo camping onde ficamos.
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